A enfermagem é uma profissão que ao longo
dos anos vem conquistando seu espaço na área de saúde. Motivada pelo avanço
técnico-científico e aumento da demanda dos serviços de saúde, amplia suas
atividades e autonomia em relação aos procedimentos e com isso assume mais
responsabilidades com os cliente/pacientes.
Nos últimos anos a oferta do número de
cursos de Enfermagem aumentou, mas nem todos com a qualidade necessária para
preparar os profissionais para a atuação, refletindo, portanto, no número de
profissionais despreparados disponíveis no mercado de trabalho. A mídia tem
divulgado o crescente número de erros cometidos principalmente por técnicos e
auxiliares de enfermagem já que permanecem mais tempo prestando assistência
direta ao paciente e são a maioria na profissão.
O Código de Ética que regulamenta o
exercício profissional diz que a Enfermagem é uma profissão comprometida com a
saúde do ser humano. A assistência deve ser livre de danos decorrentes de
imperícia, imprudência e negligência e o profissional deve manter-se atualizado
e principalmente responsabilizar-se pela falta cometida, seja individual ou em
equipe.
No
entanto, por imperícia ou imprudência, erros na maioria das vezes fatais,
ocorrem durante procedimentos simples, ou seja, o profissional realiza a
técnica sem habilidade e competência para fazê-la ou ainda realizando-a de
forma desatenta ou insensata, pondo em risco a segurança e a qualidade da
assistência que presta ao cliente. Mas afinal a quem culpar?
É
certo que a estrutura dos locais de trabalho principalmente na rede pública de
saúde é precária, somando-se a isso, sobrecarga de trabalho, estresse e baixa
remuneração... Mas isso não isenta a culpa. A ocorrência de erros e infrações
se dá principalmente por falta de informação e conhecimento pelo profissional,
despreparo diante de competências e atribuições, falta de experiência e
treinamento admissional.
Por
fim, as penalidades podem não funcionar efetivamente como condutas preventivas,
uma vez que o erro já foi cometido. O poder público deve investir na qualidade
da estrutura dos estabelecimentos de saúde, na qualificação permanente de todos
os profissionais e remuneração compatível com a jornada de trabalho. Além
disso, é importante fiscalizar e vetar a abertura de cursos técnicos e
superiores sem condições de funcionamento, evita a banalização e desvalorização
dos cursos de enfermagem.
E finalmente a assistência de enfermagem deve ser entendida como um trabalho em equipe, sem disputas. Cabe ao profissional conhecer o Código de Ética de Enfermagem e atuar de acordo com os seus deveres e responsabilidades e afinal ter diploma de um curso técnico ou de graduação apenas não é suficiente, se não houver formação moral, se não houver a consciência de que ao lidar com vidas, qualquer ato por banal que seja pode ser a diferença entre a vida e a morte do paciente.
Escrito por: Mônica
Fonseca Leite
(Enfermagem - 7º
Semestre)
Boa Abordagem Minha Colega de porfissão Mônica, você esclareceu com muita definição os tropeços que a Enfermagem enfrenta.Mas, mesmo diante desses percalços devemos nós futuros enfermeiros saber lidar com isso e em beneficio do nosso instrumento maior (paciente) saber combater com sabedoria cientifica o que vem para nos desafiar como profissionais.
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